segunda-feira, janeiro 03, 2005

erva

Persegui o meu braço com fúria
parecia que queria adiantar-se
estava em extâse, euforia
Senti o corpo a arder, milhões de explosões
Quase voei numa dança desarticulada
destinado a perder
Tive medo de fugir-me
do peito rebentar
ri-me de mim por ser pateta
Fui atrás das pernas
Mandaram-me correr
Com vergonha, para mim
Se calhar inconsciente, de certeza
Caí em cima do meu corpo, tonto
Tentei não deixá-lo ir
Acalmou-se mas não o encontrei
No dia seguinte voltei para mim

1 comentário:

Anónimo disse...

psssst.....

Tás aí? Já voltaste?

Mensagem gravada no teu braço: queria ver os episódios bloguísticos anteriores à erva. liga-me quando puderes. beijinhos................piiiip

Maria